quarta-feira, 19 de novembro de 2008

o mundo de sofia

Quando Sofia estava voltando da escola, mais sua colega falando de tecnologias avançadas e mais outras coisas.Ao chegar em sua casa todas as pessoas diziam que onde morava parecia alguma coisa, tipo fim do mundo.Lá no fundo parecia um zoológico; Existia um beco que era conhecido como "caminho do capitão".
Na maioria das vezes seus pais não tinham tempo para ela. Pois eles trabalhavam muito: Seu pai viajava diversas vez, e sua mãe trabalhava.Certo dia Sofía não gostava de ao chegar em casa não tiver nenhuma pessoa.Mas quando ela estava prestes a dar ração ao gato recebeu uma carta e foi diretamente ao banheiro;E enfrente ao espelho colocou o dedo no nariz da figura e perguntou:Quem é você?A figura respondia que nem gente , sou você!.
Ela também tinha outro pedaço de papel parecido com o primeiro mas tinha uma pergunta diferente: De onde vem o mundo?
A história de Sofía conta que tudo que recebia pelo correio era escondido de seus pais;Pois eles não sabiam de nada só achava ela muito diferente com perguntas questionadas e bastante interrogantes.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

os filósofos da natureza

A denominação "filósofos da natureza" é dada aos primeiros pensadores gregos por estes se interessarem pelos processos naturais. Eles partiram do pressuposto de que sempre existiu alguma coisa e, vendo as transformações que ocorriam no meio ambiente, indagavam-se como aquilo era possível. Então, acreditavam que havia uma substância básica que subjazia a todas essas transformações.
Esses filósofos também tentaram descobrir leis eternas a partir da observação dos fatos, desconsiderando as explanações mitológicas. Assim, a filosofia se libertava da religião e os primeiros indícios de uma forma científica de pensar começavam a aparecer.
Falaremos de alguns pensadores desta época. Comecemos por Tales, Anaximandro e Anaxímenes, três filósofos de Mileto.
Tales achava que a água era um elemento de fundamental importância. Dela tudo se originava e a ela tudo retornava.
Anaximandro não pensou como Tales. A seu ver, a Terra era um entre vários mundos surgidos de alguma coisa, sendo que tudo se dissolveria nessa "alguma coisa" que ele denominava de infinito.
Anaxímenes (c. 550-526 a.C.) cria que o ar era a substância básica de todas as coisas. A água seria a condensação do ar e o fogo, o ar rarefeito. Pensava ainda que se comprimisse mais ainda a água, esta se tornaria terra.
Nada pode surgir do nada
Para Parmênides, nada podia vir do nada e nada que existisse poderia se transformar em outra coisa. Era extremamente racionalista e não confiava nos sentidos. Não acreditava nem quando via, embora soubesse que a natureza se transformava.
Tudo flui
Heráclito pensou que a principal característica da natureza eram suas constantes transformações. Ele confiava nos sentidos.
Sobre ele, podemos falar ainda que acreditava que o mundo estava impregnado de constantes opostos: guerra e paz, saúde e doença, bem mal e que reconhecia haver uma espécie de razão universal dirigente de todos os fenômenos naturais.
Quatro elementos básicos
Para acabar com o impasse a que a filosofia se encontrava, Empédocles (c. 494-434 a.C.) fez uma síntese do modo de pensar de Heráclito e Parmênides e com isso chegou a uma evolução do pensamento.
Empédocles acreditava na existência de mais de uma substância primordial. Para ser mais exato, havia quatro elementos básicos: terra, ar fogo e água e tudo existente era produto da junção disso, em proporções diferentes. Achava também que o amor e a disputa eram duas forças que atuavam na natureza. O amor une e a disputa separa as coisas.
Um pouco de tudo em tudo
Anaxágoras (c.500-428 a.C.) declarava que as coisas eram constituídas por pequenas partículas invisíveis a olho nu. Estas podiam se dividir, mas mesmo na pequena parte existia o todo. Ele denominava estas partes minúsculas de sementes ou gérmens. Também imaginou uma força superior, a inteligência, responsável pela criação das coisas.
Anaxágoras foi o primeiro filósofo de Atenas, mas foi expulso da cidade acusado de ateísmo. Interessava-se por astronomia, explicou que a Lua não possuía luz própria e como surgiram os eclipses.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

O mundo de Sofia

O Mundo de Sofia

Uma Aventura na Filosofia
De Jostein Gaarder, por Marino, Ricardo, Rafael e Thiago

O Mundo de Sofia, editado pela primeira vez em 1991, é um dos livros que continua a encantar todo o tipo de leitores. Mesmo depois de todo o êxito inicial e de se ter tornado quase de imediato um best-seller, continua a ser lido, hoje em dia, por milhares de pessoas, em particular por jovens. O autor, Jostein Gaarder, professor de filosofia do secundário, conseguiu de uma forma original desenvolver uma aventura cheia de reflexões e perguntas através da história da filosofia desde o princípio dos tempos.

O objectivo principal deste livro não é, segundo o nosso ponto de vista, relatar ao leitor a evolução da filosofia ao longo do tempo, mas sim fazer com que este não seja tão indiferente àquilo que o rodeia. Isto é conseguido através das respostas dos grandes filósofos às questões que sempre afligiram o mundo.

"A capacidade de nos surpreendermos é a única coisa de que precisamos para nos tornarmos bons filósofos (...) E agora tens que te decidir, Sofia: és uma criança que ainda não se habituou ao mundo? Ou és uma filósofa que pode jurar que isso nunca lhe acontecerá?... Não quero que tu pertenças à categoria dos apáticos e dos indiferentes. Quero que vivas a tua vida de forma consciente."

"Quem és tu?", "De onde vem o mundo?", "Haverá uma vontade e um sentido por detrás daquilo que acontece?", estas são algumas das perguntas colocadas a Sofia durante aquilo que irá ser um verdadeiro "curso de filosofia". Este curso foi oferecido a Sofia por uma pessoa que ela não conhecia mas que acabou por se tornar rapidamente num grande amigo. Através dele, Sofia viaja até 600 a.c., onde encontra os primeiros filósofos, e a partir daí segue o rumo da história dos homens e o evoluir da mentalidade e do pensar filosófico. É por meio do seu professor de filosofia que Sofia conhece Sócrates, Aristóteles, Descartes, Spinoza, Kant, Hegel, Marx, Freud, entre muitos outros.

Mas a história de Sofia e Alberto (o seu professor) não fica por aqui. Ao mesmo tempo que se vai desenvolvendo o seu curso de filosofia, as duas personagens vão-se apercebendo da existência de outra realidade para além daquela em que vivem.

É uma história composta de muitas outras, que nos faz pensar se não seremos também nós apenas personagens duma história que um dia alguém escreveu. É nesta perspectiva que o autor faz aparecer na mesma realidade que Sofia personagens como o Capuchinho Vermelho, Aladino ou o João Ratão, todas elas criadas um dia por alguém que lhes era superior e que lhes restringia a existência a uma simples história infantil. Depois de criadas, todas elas são obrigadas a viver num plano de existência paralelo. O mesmo aconteceu a Sofia e Alberto, que no fundo não passam de duas personagens duma aventura na filosofia.